A Casa Vermelha, Maragogipinho fica localizado na cidade de Aratuípe e conta com dezenas de olarias às margens do Rio Jaguaribe, fabricando diariamente várias esculturas a barro. Destaca-se também como polo produtor de cerâmica figurativa e religiosa, que vai sendo passado de pai para filho. O Distrito esteve entre os 10 classificados ao Prêmio Unesco de Artesanato para a América Latina e Caribe em 2004, em que recebeu uma Menção Honrosa de ”Maior Centro Cerâmico da América Latina’’.
O barro se transforma em luminárias, louças de barro diversas, objetos de decoração, vasos, pratos, potes, panelas, canecas, pires, esculturas, moringas, imagens, figuras de peixes, sapos, cães, a representação da lua, do sol e o famoso porco cofrinho vendido de todos os tamanhos, no Brasil inteiro. A ideia de transformar o porco em cofrinho ou mealheiro, segundo a tradição popular é atribuída ao Mestre Almerentino.
Maragogipinho está inserido num processo de produção em que predomina o torno como principal instrumento de trabalho. O processo começa nas proximidades de Aratuípe, com a retirada dos blocos de barro bruto, mediante acordo com os proprietários dos terrenos dos barreiros. As peças produzidas têm altíssimo valor cultural e um grande potencial de crescimento e valorização. Cada vez mais a qualidade das peças aumenta na conquista de novos consumidores. Os objetos que apresentam em suas formas, nítidas influências indígena, africana e portuguesa tem uma variedade de tamanho e formato muito grande. Pode-se encontrar objetos de 2 cm a 2m de altura.
Nesse universo de quase mil oleiros, as mulheres, salvo exceções, assumem uma função coadjuvante, sendo responsáveis pelo brunimento e pela pintura. Mantendo em geral, uma independência entre as residências e os locais de trabalho; as olarias, os ceramistas desse distrito de Aratuípe, já apresentam uma maior organização, mas também enfrentam grandes desafios.
Os produtos fabricados em Maragogipinho têm presença garantida nas feiras locais, nos mercados populares de Salvador e chegam a ser vendidos nos estados do sudeste e exportados para a Europa. Apesar disso, nem sempre os oleiros conseguem cobrir os custos de produção.
Todos os verões, bonecas, imagens sacras, animais, sandálias, cofres em formato de porco, panelas, abajures e diversos outros utensílios domésticos fabricados à base de barro, argila e palha encantam turistas que viajam pela Bahia. Na venda desses artigos, que impressionam em especial os estrangeiros, está à base da economia de lugarejos como Maragogipinho.
Um dos oleiros mais famosos de Maragogipinho é Mestre Emanoel Santeiro, reconhecido pelas belas imagens sacras que produz. As de São Francisco, Santo Antonio e Nossa Senhora dos Navegantes, por exemplo, surpreendem pelos detalhes e pelo fino acabamento. Para conhecer melhor a história e arte da comunidade nada como ir direto a fonte e passear pelas oficinas de Maragogipinho, conhecendo a diversidade da cerâmica artesanal criada pelos mestres do barro da região.
Naidson Braz
O barro se transforma em luminárias, louças de barro diversas, objetos de decoração, vasos, pratos, potes, panelas, canecas, pires, esculturas, moringas, imagens, figuras de peixes, sapos, cães, a representação da lua, do sol e o famoso porco cofrinho vendido de todos os tamanhos, no Brasil inteiro. A ideia de transformar o porco em cofrinho ou mealheiro, segundo a tradição popular é atribuída ao Mestre Almerentino.
Maragogipinho está inserido num processo de produção em que predomina o torno como principal instrumento de trabalho. O processo começa nas proximidades de Aratuípe, com a retirada dos blocos de barro bruto, mediante acordo com os proprietários dos terrenos dos barreiros. As peças produzidas têm altíssimo valor cultural e um grande potencial de crescimento e valorização. Cada vez mais a qualidade das peças aumenta na conquista de novos consumidores. Os objetos que apresentam em suas formas, nítidas influências indígena, africana e portuguesa tem uma variedade de tamanho e formato muito grande. Pode-se encontrar objetos de 2 cm a 2m de altura.
Nesse universo de quase mil oleiros, as mulheres, salvo exceções, assumem uma função coadjuvante, sendo responsáveis pelo brunimento e pela pintura. Mantendo em geral, uma independência entre as residências e os locais de trabalho; as olarias, os ceramistas desse distrito de Aratuípe, já apresentam uma maior organização, mas também enfrentam grandes desafios.
Os produtos fabricados em Maragogipinho têm presença garantida nas feiras locais, nos mercados populares de Salvador e chegam a ser vendidos nos estados do sudeste e exportados para a Europa. Apesar disso, nem sempre os oleiros conseguem cobrir os custos de produção.
Todos os verões, bonecas, imagens sacras, animais, sandálias, cofres em formato de porco, panelas, abajures e diversos outros utensílios domésticos fabricados à base de barro, argila e palha encantam turistas que viajam pela Bahia. Na venda desses artigos, que impressionam em especial os estrangeiros, está à base da economia de lugarejos como Maragogipinho.
Um dos oleiros mais famosos de Maragogipinho é Mestre Emanoel Santeiro, reconhecido pelas belas imagens sacras que produz. As de São Francisco, Santo Antonio e Nossa Senhora dos Navegantes, por exemplo, surpreendem pelos detalhes e pelo fino acabamento. Para conhecer melhor a história e arte da comunidade nada como ir direto a fonte e passear pelas oficinas de Maragogipinho, conhecendo a diversidade da cerâmica artesanal criada pelos mestres do barro da região.
Naidson Braz



Massa!
ResponderExcluirProcuro artesanatos para revenda.
ResponderExcluirSou do interior da Bahia e procuro peças de artesanato, quero fazer parceria com artesão para me fornecer seus trabalhos e assim, todos ganharem.
Whatsapp (77) 9 9206-8367
Procuro artesanatos para revenda.
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